Enquanto uns andam a ser enterrados na praia e em coma alcoólico, eu ando a por os meus caloiros a gritar "gente, juliana tá desmaiada" a apontar para outro caloiro deitado no chão enquanto está outro às voltas a gritar "dinoni", supostamente a ser uma ambulância.
Sim sim, já chateia estar sempre a levar com esta coisa da praxe, só não nos ponham a todos no mesmo saco.
E graças à mesma este espaço foi destaque no sapo, ainda sem saber muito bem porquê, mas espero que algumas das 700 pessoas que passaram por cá tenham percebido que nem toda a praxe é má e nem todos os trajados são maus praxistas.
Eu pensava que ia ser uma praxista dura de roer até ver os meus caloirinhos, segundo as pessoas que estavam à minha volta, eu estava tão entusiasmada que só faltava saltar-lhes em cima e abraça-los. A verdade é que vejo neles a pessoa que eu era há um ano atrás, tão ou mais perdida que eles, e sinto que quero protegê-los de tudo.
Sobre o traje, é tudo muito bonito e sinto-me extremamente orgulhosa, mas os sapatos são, para além de feios, horrivelmente dolorosos.